Oscilo entre o tudo e o nada. Me vejo extremista demais com tudo que sinto. E me lembrei de uma conhecida, dizendo uma certa teoria, de um filósofo que não me lembro bem o nome. Apenas me lembro que havia uma comparação da vida, com uma vara, fincada no chão. Quando vem vento, tempestade e desastres, se a vara não se quebrar, o máximo que irá acontecer é que ela oscile muito rapidamente de um lado para outro. E até que tudo volte ao normal, e ela se mantenha em equilíbrio novamente. A vida é assim. E eu, estou há muito tempo, buscando o equilíbrio, enquanto os ventos não param!Apenas, revezam com as tempestades. Se não estou feliz demais, estou triste demais. Pela primeira vez, não gosto de tudo tão intenso. Queria mais harmônico. Peço a Deus, que nada mais faça a varetinha oscilar. Ou então, que eu seja mais e mais forte, e não perca meu equilíbrio. Se é que eu tenho ele.
Voltou aquele sorriso tímido que eu media milimetricamente de longe, para considerar que era sim um momento de felicidade. Voltou o 'bom dia' mais legal, as perguntas sobre a vida e a 'boa noite' pedindo o abraço que eu ainda não sei dar. Voltou sem seu violão melodramático, no quintal solitário, porque voltou contente. Voltou sem julgar nada, ninguém, nem mesmo ele. Voltou meio ciumento, mas hoje olha pra mim e vê, porque sabe que há espaço pra ele também. Voltou pra mim e marcou seu território, aqui dentro e pelo mundo, daqueles que, apesar de tudo, eu ainda admiro. Meu pai voltou.
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