Ser incompreendida me deixa desesperada todas as vezes, que vejo que o que haviam dito sobre 'te entendemos' não passou de falso moralismo. Minhas lágrimas escorriam freneticamente, a colcha se molhava e eu cheguei a sentir frio com a cama molhada naquela parte. O tapa no rosto nem chegou a doer quanto as palavras e aquele olhar monstruoso. Eu queria conseguir me livrar de todos, mas não quero e sei que não posso. Eu queria poder sair por aí, com apenas uma mochila nas costas, mas nos meus sonhos, a casa ficaria vazia sem mim. Toda sanidade conta com lágrimas contidas e a boca fechada ? Pra ser normal, temos de ser assim ? Pois bem, eu não sou normal, se quer saber. Nem equilibrada, nem um pouco sã pra ser levada a sério. Façam como quiser! Agora, quem vai mudar sou eu. Só levarei a sério, quem me levar a sério. Somente vão ver meus olhos sinceros, quando eu tiver certeza de que os seus serão também. É meu flagelo, me fechar a cada vez que isso acontece. Sei que nunca vão parar, então, acredito que não me perderam, pois nunca tiveram. Nunca se interessaram, nunca conseguiram ver além de uma menina que era calada demais. Não posso mais perder meu tempo, tentando explicar quem sou e o que quero. Não querem ouvir, e não, não vão me convencer de que é melhor tentar se encaixar nesse mundo hipócrita. Vivemos nele, aproveitamos dele, mas não preciso ser como todas essas pessoas. E elas não precisam saber quem sou.

Aos indiferentes, eu me calarei. E aos que acharem que eu não posso gritar, eu vou mostrar o tom da minha voz.

Comentários

Gabriela Tostes disse…
Visitando seu blog Sofiis. =)

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