Todo o efeito do sol, compreende essa minha vontade de sair um pouco e relaxar. Sei o quanto preciso estudar, sei o quanto preciso superar minhas expectativas, sei muito bem que meu inglês ainda não está perfeito, longe disso. Vivo a saber das minhas falhas, dos meus pequenos rancores, e de talvez um bocado de pessimismo que ainda guardo. Os dias cinzas me lembram muito mais dos meus defeitos. E eu, me desdobrando em culpa e estudo latente, percebo que o efeito não é grande. Agora é a vez do sol, de suar de calor, de ter sede. Me deixa viver, me deixa viver...
Voltou aquele sorriso tímido que eu media milimetricamente de longe, para considerar que era sim um momento de felicidade. Voltou o 'bom dia' mais legal, as perguntas sobre a vida e a 'boa noite' pedindo o abraço que eu ainda não sei dar. Voltou sem seu violão melodramático, no quintal solitário, porque voltou contente. Voltou sem julgar nada, ninguém, nem mesmo ele. Voltou meio ciumento, mas hoje olha pra mim e vê, porque sabe que há espaço pra ele também. Voltou pra mim e marcou seu território, aqui dentro e pelo mundo, daqueles que, apesar de tudo, eu ainda admiro. Meu pai voltou.
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