O que me faz bem tem nome. E tenho medo de fazer mal à quem me faz tão bem. Não gosto de sentir medo, posso dizer que perco ele facilmente quando escuto sua voz, mas é como um anjo, e tenho medo de que se machuque com os outros por aí. Meus minutos de felicidade estão com a validade muito rápida, no fim da noite, quase sempre percebo suas lágrimas, por esse ou aquele motivo. Se eu pudesse, te entregaria cada estrelinha pra que seus olhos voltem a brilhar como quando está feliz. Eu quero conseguir fazer isso, apenas com meu amor traduzido em palavras, já que uma garota chata chamada 'distância', não me deixa sentir seus abraços (os melhores do mundo) todos os dias. Eu era muito feliz e... é eu sabia. Mas hoje eu luto contra a garota chata que citei e contra dois garotos idiotas que me pertubam muito: o 'ciúme' e o 'medo'. Sei que um dia, a gente vai rir de todos eles. Mas só quero sorrir, se você estiver ao meu lado, sorrindo junto comigo.
Voltou aquele sorriso tímido que eu media milimetricamente de longe, para considerar que era sim um momento de felicidade. Voltou o 'bom dia' mais legal, as perguntas sobre a vida e a 'boa noite' pedindo o abraço que eu ainda não sei dar. Voltou sem seu violão melodramático, no quintal solitário, porque voltou contente. Voltou sem julgar nada, ninguém, nem mesmo ele. Voltou meio ciumento, mas hoje olha pra mim e vê, porque sabe que há espaço pra ele também. Voltou pra mim e marcou seu território, aqui dentro e pelo mundo, daqueles que, apesar de tudo, eu ainda admiro. Meu pai voltou.
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