
Tem dias que parecem não ter somente 24 horas. E sim umas 26, no mínimo. Foi assim por hoje. Aquele dia tenebroso, aquela prova horrenda te esperando a noite, e você se desespera a estudar. Não adianta muito, quando não é interessante estudar algo. Mas já insistiram em dizer que tenho que viver intensamente cada dia, e cada acontecimento. Acho até legal essa pequena ideologia. Mas pela primeira vez não consigo viver assim. Só tenho a mente no que quero. Talvez seja porque pela primeira vez, sei realmente as coisas que quero. Uma vida, de verdade me espera. Com tudo aquilo que se sonha sem saber que se sonhava.
Eu era feliz e não sabia! E daí? Agora depende de mim, na maior parte. Só preciso saber gritar por esses dias que não parecem ter somente 24 horas, que não quero isso pra mim. Gritar a quem precisa ouvir que a felicidade não se compra, não se arranja, não se acostuma, não se conforma caso não seja mesmo felicidade.
Felicidade não é eterna. É coisa de momento. Mas o amor, ah ele é sim. E este, faz com que se tenha mais momentos de felicidade. Aquele beijo, um abraço quando tudo parece perdido. Aquela surpresa fora de hora, ou apenas uma palavra certa na hora certa. Até sentir a plenitude arrepiar a pele.
E quer saber? Viverei dias de 26 horas, provas horrendas, dias com chuva, sol, vento ou até neve. Mas só vai ser intenso, quando for pleno. E se for pleno, será mais um dia em que a felicidade passou por nós. Culpa do amor.
'A felicidade é como a pluma, que o vento vai levando pelo ar. Voa tão leve, mas tem a vida breve, precisa que haja vento sem parar.' Gal Costa
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