Coisas da madrugada, lembranças a posto.

Chegou tomando espaço, criou um laço e amarrou bem forte.
Me mostrou caminhos, carinhos e desejou sorte.
Foi preenchendo mais, foi até capaz e me desafiou.
De longe, me mostrou o amor, mesmo com dores.
Me ensinou o nome de flores, me mostrei menina, ela me viu mulher.
Me entreguei a sonhos, fechei meus olhos, aprendi a beijar.
Chorei de medo, mas me encantei.
Minha professora, sem fetiche algum no ar.
Minha mulher, tens o que quer, se em mim encontrar.
Sou tua aqui ou em qualquer lugar,
Minha pele ou da cabeça aos pés, o meu cheiro já persegue o seu.
Não tem jeito, nosso encaixe é perfeito, afogado no silêncio ou
no carnaval que só em meu peito, procura se acalmar.
Me vejo menina a te contemplar, ela num ritmo que me pulsa sem controle.
Mulher ou menina, indiferente.
Sexo nem tão frágil, mas ágil e quente.
Se não es mulher, não entende.
Mas voltando à ela, a história que comecei a contar...
Nem nunca haverá um fim, se depender de mim.
Da menina mulher que me mostrou o amor...
E que hoje eu ensino e aprendo a amar.




Me arrisquei pra burro com isso, eu sei rs.
Foi coisa da madrugada, com um celular na mão e várias lembranças a posto.

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