As camas estão bagunçadas, roupas pelo chão. Copos pelos quartos, chaves, papéis inúteis. Uma vontade imensa de organizar tudo, e fugir logo após. Uma energia que me puxam pelos pés, mas eu quero é correr. Sou de fogo, quero um pouco mais de calor. Me prendo por pouco tempo, ao que me importa pouco. A casa continua com os pés para o céu. Tento fazer minha cabeça voltar para o lugar. Inútil. Nasci assim meu bem... e assim serei. Alienada é que vou caminhando. Louca, absurda, com a aparência fraca, e sentindo o pulsar do meu interior.

- Ei, meu bem.
- (...)
- Deixe a casa como está, vamos embora.
- (...)

'Me dê a mão, vamos fugir daqui...'

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