Minha cabeça pendia em cima do livro, sem vontade alguma de ler. Era intervalo, minha segunda vez ali. Haviam conhecidos, mas eu preferi ficar longe, sozinha. Esse medo de gente, que vez ou outra volta dentro de mim, me deixa triste. É, triste e desesperada. Porque além de qualquer circunstância, posso ser julgada, extremamente observada, zombada, excluída, e pior! Posso ser ainda, vista como arrogante. Talvez eu seja mesmo. Meu pescoço ainda dói. Mas prefiro ficar observando as letras do livro. Logo passa.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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