De repente me caiu a ficha de que tudo que eu tenho hoje, era somente sonho há anos atrás. Estava no automático a um tempo, sempre tive tendência a fazer toda a rotina ou até mesmo mudá-la de forma robótica. Mas quando dei por mim, estava aos prantos com medo de perder. De perder a volta pra cá, de perder a garota dos sonhos voltando pra mim, de perder os melhores passeios, de perder meus pais me aceitando... Foi uma emergência correr de noite até a casa dela, sem sentir frio, sem sono, mesmo cansada. E o robozinho aqui aprendeu a chorar somente no seu colo... Agora, não posso mais viver sem. Vai ser sempre mais ou menos essas falas, essas lágrimas, mas de alívio por saber que não, eu não estou sonhando!

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