Um sonho (que tive).

- Posso ligar?
- Claro, liga aí.

Pegou o telefone, discou. Fiquei vendo a tevê, mas assistia mesmo a ela tentando fazer algo. Não sei no que daria. Mas nem eu estava contente e faria o mesmo.

- Ninguém atende.
- Como imaginamos. Tem como deixar aquelas mensagens não? - Soltei.
- Vou tentar. Mas ninguém deve ouvir essas mensagens.

Eu escutei o sinal e então, ela começou a falar: Oi. Aqui é Carol. Tô ligando da casa de Sofia. Só queria saber como você tá. Você sumiu, aí eu e Sofia pensamos em ligar, só pra saber mesmo. Você tem escrito coisas tristes... Sofia disse que você tem talento e sei disso. Mas eu também sei que você tem dor. E eu tava pensando... uma coisa não precisa depender da outra. Entende? Acho que sim. Então... é só isso. Qualquer coisa liga de volta. Mas só não esquece do que falei. Seu talento não depende de dor... Não fica assim. Fica bem. Com Deus. - Desligou. Ela respirou aliviada.

De repente acordei e me comprometi a postar o texto aqui. Feito.
Força aí, com Deus!

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