Essa gripe maldita, nesse mês que pra mim, sempre foi meio macabro, só deixa mais vivo meu mundo cheio de manias. Tenho peculiares problemas com novembro. Meus últimos cinco novembros não foram muito bons. Tenho plena consciência que o ciclo pode não parar nunca.
Meu corpo dói, o mundo se agita cada vez mais e eu me sinto dentro de um carro que corre, quase voa pela velocidade que ganha. Todos tomam suas decisões e eu apenas aceno com a cabeça, inerte. Estamos na mesma meu bem. Inércia vem de um movimento totalmente brusco, pois, veja minha vida. Veja nossos olhos e o quanto escuro ficaram. O cabelo já sem vida, eu acredito que o corpo reflete a alma. De repente cresci, em meio argumentos defensivos e planos nada inocentes. Não somos mais crianças. Não tenho comigo mais fadas. E hoje, o que delata meu prazer instantâneo é um sono bem dormido ou o simples fato de poder ter dez minutos de observação do rosto que amo. Se possível, no silêncio pleno.
Meu corpo dói, o mundo se agita cada vez mais e eu me sinto dentro de um carro que corre, quase voa pela velocidade que ganha. Todos tomam suas decisões e eu apenas aceno com a cabeça, inerte. Estamos na mesma meu bem. Inércia vem de um movimento totalmente brusco, pois, veja minha vida. Veja nossos olhos e o quanto escuro ficaram. O cabelo já sem vida, eu acredito que o corpo reflete a alma. De repente cresci, em meio argumentos defensivos e planos nada inocentes. Não somos mais crianças. Não tenho comigo mais fadas. E hoje, o que delata meu prazer instantâneo é um sono bem dormido ou o simples fato de poder ter dez minutos de observação do rosto que amo. Se possível, no silêncio pleno.
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