Eu devia ter chorado mais, muito mais. Devia ter aproveitado seu abraço e me soltado. Porque tudo voltou a entalar minha garganta. Não sai mais. Ficou aqui gotejando, de cabeça pra baixo num "quê" de vou cair e você vai se aliviar!, mas nada aconteceu.
Sabe quando os dias parecem péssimos pela rotina e a noite parece minúscula e amaldiçoada? E quando a cabeça pesa perto de crianças, espelhos e certas músicas? É quando eu acordo e vejo quem sou. Não mais extrovertida. Não mais cuidadosa. Não mais paciente e talvez meu romantismo tenha ido dar uma volta. Eu bato a cabeça no travesseiro e peço: me dê mais razão pra voltar. Me dê mais razões pra sorrir.
Meu corpo me cospe pela manhã dizendo como estou nojenta. O corpo alheio que me interessa, não tão grosseiramente assim, diz que está pior. Minha pele cheira a nada. A outra exala raiva e insatisfação. Meu ouvido escuta e guarda. Escuta, guarda. Guarda. Foi por aí, que deu vontade de fugir. E fui, bem perto, por ali e aqui, mas fui. Mas somente corri sozinha. Não havia lágrima, delicadeza e ninguém mais.
Sabe quando os dias parecem péssimos pela rotina e a noite parece minúscula e amaldiçoada? E quando a cabeça pesa perto de crianças, espelhos e certas músicas? É quando eu acordo e vejo quem sou. Não mais extrovertida. Não mais cuidadosa. Não mais paciente e talvez meu romantismo tenha ido dar uma volta. Eu bato a cabeça no travesseiro e peço: me dê mais razão pra voltar. Me dê mais razões pra sorrir.
Meu corpo me cospe pela manhã dizendo como estou nojenta. O corpo alheio que me interessa, não tão grosseiramente assim, diz que está pior. Minha pele cheira a nada. A outra exala raiva e insatisfação. Meu ouvido escuta e guarda. Escuta, guarda. Guarda. Foi por aí, que deu vontade de fugir. E fui, bem perto, por ali e aqui, mas fui. Mas somente corri sozinha. Não havia lágrima, delicadeza e ninguém mais.
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