Eu amo as crianças nos ônibus e metrô. Até quando elas choram sem parar e eu as olho, elas apontam para meu piercing e, quando estão com as mães ou irmãos questionam se eu durmo assim. Até gosto de não ser como a maioria, que está sempre com um fone de ouvido, chiando músicas repetidas, seja uma garota de quinze, ou um senhor de oitenta.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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