Desculpe o mau jeito, o abraço torto, a mão sem lugar. Mas a gente vai desacostumando o que é receber carinho sem medo de se entregar. A voz fica rouca, nem abro a boca mais. E eu vou me enterrando aos poucos, com as caixinhas que não cabem mais cartas de amor...
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
Comentários