O vento frio me deixa a vista, experimentação, medo, fúria, crise. Mas por incrível que pareça não quero jamais voltar a me acostumar com o mundo conforto. Se ele um dia voltar a me acolher, acalentar, ou simplesmente a me olhar de um jeito amoroso, trato logo de verificar se é verdadeiro, se é limpo, se não vai mesmo machucar. Até lá, sigo enfrentando esse pedaço de gelo que se instala aqui dentro.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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