Nem vilã, nem mocinha. Ninguém sabe realmente da história (longa) da minha vida, rica em detalhes sórdidos e puros, bizarros e também maravilhosos. Se boto um sorriso no rosto, é por gratidão a Deus, não vingança. Se busco uma saída sozinha, não é egoísmo, é a fuga do melodramático. Se eu só quero coisa nova, não estou cuspindo no prato em que comi, mas insistir num mundo onde tudo parece perdido e difícil de controlar, me faz querer correr pra bem longe. E aí jogar na minha cara, culpazinhas sobre fatos minúsculos, diante do que já passei... ah não. De novo não.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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