Acordo pensando no passado. Vou dormir tentando planejar o futuro. O presente consome meu tempo, o resto do dia. Consome de uma forma brusca, não me deixa se quer respirar. Mal sinto o que faço, o que vejo. Mal sei o que quero. Confundo tudo, entre o sol e a lua, me misturo à qualquer concepção que explique essa confusão dentro de mim. Não é fácil retomar a vida só, depois de tanto me entregar. Não é nada fácil. Mas e aí? Nunca foi tão fácil, não pra mim. E entre as tarefas mais difíceis é me forçar a ficar sozinha. Nada de tanta ilusão.
É, hoje, tudo que chamam por aí de amor, paixão, pra mim é ilusão. Tentei demais. Me entreguei demais. Acreditei milhares de vezes. Acordava pensando no futuro. Dormia lembrando do passado. Depois de ferida, a pele sangra, mesmo que não se veja superficialmente. Bastava fechar os olhos e deixar as cenas voltarem.
Aí virei o jogo. As peças caíram, embaralharam-se as cartas, espalharam-se as dores e lembranças aqui dentro. Deixei tudo bagunçado mesmo. E organizo agora, devagar e sempre. "Na confusão de todo dia, no sufoco de uma dúvida, na dor de qualquer coisa".
É, hoje, tudo que chamam por aí de amor, paixão, pra mim é ilusão. Tentei demais. Me entreguei demais. Acreditei milhares de vezes. Acordava pensando no futuro. Dormia lembrando do passado. Depois de ferida, a pele sangra, mesmo que não se veja superficialmente. Bastava fechar os olhos e deixar as cenas voltarem.
Aí virei o jogo. As peças caíram, embaralharam-se as cartas, espalharam-se as dores e lembranças aqui dentro. Deixei tudo bagunçado mesmo. E organizo agora, devagar e sempre. "Na confusão de todo dia, no sufoco de uma dúvida, na dor de qualquer coisa".
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