A música baixinha do lado do ouvido, quase como caixa de abelha. Podia narrar cada cena, e agora fazia força pra se lembrar dos detalhes. Lágrima a lágrima. Agora sim elas podiam sair, calmamente. E ela tinha a noite toda, só pra aquilo. Deixa o rock levar embora... e deixar ver como olhar pra dentro e não sentir mais vergonha e nem medo pode ser libertador.
Ela pode olhar pra dentro, e ver que já está acordada. Com os olhos bem abertos. Molhados, mas abertos.

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