Tem dias que eu escuto cada coisa... que fica difícil acreditar que foi mesmo com aquela pessoa que consegui passar dois anos e meio junta. Fica difícil até mesmo associar certos momentos bons que eu senti que foram, à quem escuto falar hoje. Sinto pena, e nesses dias em que a ponta de raiva me sobe à cabeça, eu realemente penso em gastar dois sérios minutos pra escrever isso aqui.
Voltou aquele sorriso tímido que eu media milimetricamente de longe, para considerar que era sim um momento de felicidade. Voltou o 'bom dia' mais legal, as perguntas sobre a vida e a 'boa noite' pedindo o abraço que eu ainda não sei dar. Voltou sem seu violão melodramático, no quintal solitário, porque voltou contente. Voltou sem julgar nada, ninguém, nem mesmo ele. Voltou meio ciumento, mas hoje olha pra mim e vê, porque sabe que há espaço pra ele também. Voltou pra mim e marcou seu território, aqui dentro e pelo mundo, daqueles que, apesar de tudo, eu ainda admiro. Meu pai voltou.
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