Eu havia parado de contabilizar possíveis perdas. Sei, que lá no fundo, não perdi quase nada. É que não dá pra se perder o que na verdade, nunca se teve. Então, o que eu tinha era tão pouco... o que acontecia, era que o que eu construía sozinha, aqui dentro, todos os planos, supostos sonhos e a minha tão sempre determinação, deixava transbordar minhas conquistas. Soa muito prepotente isso tudo, eu sei. Soa pouco humilde também. Mas eu juro que é verdade. Sobrava feitos da minha parte. Eu entregava ao outro lado, e pronto, me sentia satisfeita. Agora é aprender a conter certas coisinhas. Sonhar pra mim. Me vestir pra mim. Crescer pra mim mesma. Parece óbvio, mas isso de ter e não ter um amor, deixa tudo confuso e perdido.

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