Se eu pudesse escolher uma coisa pra viver todos os dias, iguais, seria quando sinto cócegas. Ou quando causo cócegas. Então, aquela cena do colchão no chão da sala, e ela rolando comigo entre gargalhadas, lembrando os nossos defeitos que dão mais efeitos do que o resto da gente, as cócegas que viram carinho, que viram beijos, que viram suspiros, podia sempre se repetir. Eu não quero sentir medo, eu quero sentir cócegas.

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