Tenho uma coisa a contar. Estou pronta pra escutar de você, as críticas sobre eu buscar de mais uma forma, esse drama intenso e acabar escrevendo tudo com "sangue, vingança estampando o espelho", palavras suas. Mas ganhei um livro do Gabito Nunes e sim, estou lendo. Pra começar a dedicatória do livro é uma frase de Paulo Coelho. E eu não nego que gostei de "a vida é o trem, não as estações.". Posso até ouvir você gargalhando agora. Mas voltando ao livro, eu te deixo rir. Porque você sabe, lá no fundo que se encaixa perfeitamente em mil frases que leio hoje, amanhã e depois.
Voltou aquele sorriso tímido que eu media milimetricamente de longe, para considerar que era sim um momento de felicidade. Voltou o 'bom dia' mais legal, as perguntas sobre a vida e a 'boa noite' pedindo o abraço que eu ainda não sei dar. Voltou sem seu violão melodramático, no quintal solitário, porque voltou contente. Voltou sem julgar nada, ninguém, nem mesmo ele. Voltou meio ciumento, mas hoje olha pra mim e vê, porque sabe que há espaço pra ele também. Voltou pra mim e marcou seu território, aqui dentro e pelo mundo, daqueles que, apesar de tudo, eu ainda admiro. Meu pai voltou.
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