Voltei a dormir de tarde. Mas não do jeito normal, nem sei se alguém na minha vida sabe como o sono é meu refúgio. Tudo bem, mania de reclamar essa minha. Mas minha cabeça anda a mil por hora, como eu gosto. Só não podia sobrar tempo pra dormir tanto, a ponto de pensar. Pensar que ainda tenho trabalhos e que me sinto um tanto incompetente. Tá, meus trabalhos estão bem feitos até, organizados, posso argumentar sobre todos. Mas quero ser sempre melhor, sempre. E sempre nisso me ferro um pouco pela ansiedade. Eu sempre tenho pressa e preciso me esforçar. No mais, vai tudo bem. Eu queria deixar de pensar no que tenho que fazer com tudo aqui dentro e peguei no sono. Ás quatro da tarde, e zaz, são quase sete da noite. Melhor acordar, acender a luz. Peguei o resto de chocolate em cima do criado e fiquei rindo sozinha. Que tipo de pessoa morde a trufa e rasga o céu da boca com o chocolate? Eu. Sou bem esse tipo. Que não gosta de doce, que promete ver o que tem de bom na cidade e deita, sozinha, dorme. Que horas essa vida vai me acordar de vez?

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