Esse chão que piso e que ao certo, nada se sabe, me faz rolar por aí. Essa vida de acreditar que posso fazer o outro sorrir, me deixa contida e impotente. Nunca se sabe o que está debaixo do tapete. Não digo sujeiras somente, mas relíquias que (ela) pode pensar que é melhor esconder. Eu sei de nada sobre ela. Queria saber. Tampouco sei sobre quando seu sono sobe, quem é que perambula essa cabeça. Do coração eu já nem falo. Fico do lado de fora olhando os olhos se fecharem. Não consigo dizer o porque, mas sinto mesmo que estou somente do lado de fora. Com um platonismo que sempre me pertenceu.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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