Eu posso e quero voar por aí. E das coisas que sinto aqui dentro, sei que um dia eu vou parar. Não que eu não queira saber quando, nem onde, mas se eu olhar bem para os lados vou apontando e escolhendo com quem eu quero estar. Eu sei que parece loucura, mas tudo gira e muda tanto, que prever e sonhar tem sido normal, como escrever contos onde as linhas se contorcem, fazem nós, se desfazem, criam laços, embolam na ponta, na outra se soltam... mas ainda há tantas pontas e eu me vejo bem no meio. Entre novelos e fitas olhem bem, eu sigo me segurando com a maior fidelidade a mim mesma.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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