aprendi a voar, quando percebi que não conseguia ter a mente firmemente segura. tudo pode cair, desabar, se quebrar, se perder, acabar. ser sozinha é ser o suficiente. quando não há mais chão, eu alço voo do jeito que der. leve demais, peso o suficiente. palavras altas, contadas, falo o suficiente. e deixa pra lá aquela ideia de ser alguém que (tem) falta.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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