Sei mais nada, de fazer silêncio quando é preciso, de pedir pra não deixar morrer. De querer e saber que quero e dizer que quero e não deixar morrer. De fazer por onde, deitar com sono, dormir sem fome, sem sede, sem dúvida. De lembrar do rosto, lembrar que erro, lembrar que amo, querer de novo e mais, pra longe, pra cá, junto de mim. De tocar e ver, ver e olhar, mas olhar e enxergar, deixa esquentar. De deitar e rir, gargalhar, correr sem fugir, ligar o peito, desligar a cabeça. De ouvir a voz e derreter, deixar molhar, deixa escorrer, deixa chorar, deixa gemer, deixa gritar, deixa. De dormir, sonhar, acordar e enfim, não deixa, não deixar morrer.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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