Entre tantos casos, o caos, e essa vida que é família, que é tudo e que tem que ser, o trabalho, as brigas, o estudo e a obrigação de estar sempre sorrindo, ela me aponta o céu, segura minha mão como quando quer me levar pro cômodo mais perto, e alguma coisa tapa a lua, nuvens, friozinho, eu sinceramente pouco me importava, queria só olhar pro cabelo e pro rosto com o sorriso meio de lado. Me puxa e solta um "te amo", quase então proibido, novo, fantástico. Já amava há tempos. Dormi melhor naquela noite.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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