E há sim o momento de esquecer a distância. Há o momento em que o corpo para de responder por saudade, de pedir pelo calor do abraço. É como se entregar à verdade. Não que eu não queira mais, mas é melhor não repetir todos os dias, já que toda essa estrutura que montei desde o primeiro dia, aos trancos e barrancos, pode desmoronar em segundos. Pronto, esqueci. Prefiro lembrar que existe uma tela, que existem pessoas do outro lado pra te abraçar. Ás vezes acredito que pode sim se apaixonar por aí e nesse ponto não sei bem como reagir. Mas é melhor esquecer, por agora, antes que meu corpo pergunte por você, de novo.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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