Aponto para outra fase. Questionamento. Pelas noites me distraio com tudo e todos, e há quem diga que sou sim muito amada. Entre gargalhadas e momentos tristes, começamos a estudar meu mapa astral. Quase como se estivesse ali, uma receita pra não sofrer de novo, ou uma explicação pra tudo que aconteceu até aqui. Minha lua, me assustou muito. Fui recebendo os textos e me arrepiando, acho que a gente demora a acreditar de verdade nessas coisas. Toda a tal carência vinda da infância, mãe e uma auto-confiança que forcei a construir pra sobreviver apesar de tudo. Mercúrio me deixou confusa, mas exatamente por me lembrar de toda profundidade em que vivo, essa ponte em que transito, solidão na multidão, tristeza em momentos bons e uma racionalidade e avanço intelectual exatamente por medo de perder a cabeça... E daí paramos em Vênus. O texto não termina, não sei porque. Toda a intensidade do hoje e o agora, a dedicação com o tempo e minha tão sonhada segurança... parei aí. Nem notei que o texto estava cortado. E não me empolguei em terminar o mapa. Por dias me questiono, qual será o dia em que não terei mais medo de amar.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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