Nesse lugar tudo brilha. Entrar na rotina com todos esses dias ensolarados, mesmo que frios me faz mais dona de mim. Sempre me enxerguei assim, apesar de todos os monstros que me faziam recuar. Hoje, a sensação é de missão quase cumprida. Sensação de que fiz a minha parte, em todos os âmbitos, que tentei ao máximo mesmo tendo meus erros. Hoje, vejo que não sou perfeita, mas que soube disso desde sempre com um ar de quem buscava por melhora. Até que... evoluí. Ando pela universidade pisando em diferentes caminhos: quero mudar. Desde sempre busco enxergar o mundo e a mim mesma com certa mudança, aquele papo sobre nós e o rio: quando se entra no rio somos alguém, e o rio é um; quando se sai dele, somos outro e o rio também é outro. Não há como voltar. Nem há mesmo vantagem nisso. A evolução pode ser medonha, mas quantas vezes e quantos foram os meus medos, enquanto na verdade enfrentei cada monstro sozinha? Quantas foram, e ainda são, as noites com monstros que me fazem chorar? E no outro dia, pela manhã, sou eu quem me levanto e vivo, estudo, sorrio, me enfrento, me entrego, me lembro, me esqueço, me ascendo, e finalizo sempre lembrando que amanhã é outro dia. E que só eu e mais ninguém sabe quem sou, sabe da minha história e o que sinto.
Eu falo como se fosse a primeira vez. Sinto medo como se tivesse ainda quinze anos. E já que falar tudo que eu queria não tá adiantando muito, não vai mudar... eu peço que faça qualquer coisa, pra eu não ver mais beleza em qualquer lugar ou coisa que tenha você. Grata.
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